Nesse
momento de apreensão
Dissonante
de quase solidão
Não
esqueça: Tira-me pra dançar!
Envolva-me
em teus braços
Firmes,
suaves, ritmados
Dissipa-me
esse crepúsculo enevoado
Tal
qual vaga-lumes que faíscam
Sob
a luz da lua, prateados
Sobre
o chão enluarado, dance
Mesmo
sem o toque da tez
Conduza-me
no teu ritmo
Dissipa-me
esse escuro
Traga-me
a luz do futuro
E
nesse baile ensimesmado
Que
hoje nos é dado
O
som que ecoa distante
São
dos seus beijos
Tão
estridentes
Quanto
imaculados
Dance,
dance, dance...
Sem
o vírus do medo
Pois
preciso dos seus braços
Mesmo
que imaginários.
A
me embalar.
Tira-me
para dançar...
ecobueno
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