" La muerte esta tan segura de alcanzarte, que te da toda una vida de vantaja"
As
diferenças culturais, que só são possíveis devido a grande diversidade dos povos,
me faz pensar sobre as crenças e costumes que muitas vezes são parecidos, porém
comemorados de maneira diferente ao redor do mundo.
E
uma dessas datas é o dia de finados que, num País predominantemente cristão
(católico) como o nosso, representa um dia de comiseração, ir aos cemitérios
para visitar os túmulos e recordar com certo pesar dos que partiram.
Algo
que particularmente não me agrada. Me faz lembrar da grande ausência dos avós
maternos e paternos, dos meus pais, e entes queridos que vi desembarcarem do
trem da vida, sem ter a certeza se completaram devidamente as suas viagens.
Isso traz uma carga melancólica de dor e saudade.
Se
tivesse que escolher - já que a despedida é a única certeza - eu preferia que
fosse igual é no México. Lá o “Dia de Los Muertos”, de origem indígena, é Patrimônio
Cultural Imaterial da Humanidade, reconhecida pela Unesco, ao contrário daqui,
é dia de celebração, uma espécie de suavização da linha que separa a vida e a
morte.
Nesse
dia o País faz uma verdadeira festa mexicana, As pessoas usam fantasias coloridas de caveiras, constroem altares dentro das casas e preparam as comidas e bebidas preferidas de quem já se foi.
A
ordem, segundo a crença, é beber e brindar com o tequila (a palavra é
masculina), o elixir que dispersa a timidez, solta a língua, acerta corações
quebrados. Muito diferente das comemorações tupiniquins.
Não
quero que as tradições, há muito enraizadas em nossa cultura mudem ou se percam.
Afinal as diversidades é que fazem do mundo esse lugar incrível, um verdadeiro
palco para a vida.
Quero
recordar dos meus, quando eram felizes ao curtir essa festa. Pena que muitos
não sabem apreciar esse espetáculo e sucumbem, em vida.
Ecobueno15