quinta-feira, 26 de julho de 2018

Zumba - Quadrilha Julina


Agenda diária encerrada
Seria mais uma página rotineira
Na noite fria que Julho anuncia
Mas tudo muda. A roda gira
Dissipando a gélida monotonia
E aquele arrepio na espinha
Convida: Hora de entrar no clima
Na face, maquiagem caprichada
Presilhas nos cabelos, vestidos de chita
O xadrez das camisas, folia embaralhada
Tranças e fitas no chapéu de palha
A música amplifica e se espalha
Incorpora e toma conta da alma
E se despeja em ritmos de alegria
Esta formada a “Quadrilha-Julina”
No sorriso fácil a grande magia
De um mosaico sem igual
Revelando que cada dia,
Sim, pode ser especial
É simples, Zumba caipira,
No Arraiá com Sandra Leal

ecobueno

quinta-feira, 19 de julho de 2018

Lições da Copa - Mundo Sem Fronteiras


A Copa da Rússia 2018 chega ao fim e o que ela deixa, além da saudade, é a mensagem de que, mesmo para os que gostam e também para aqueles que não gostam do ludopédio, fronteiras são apenas barreiras físicas criadas por tratados, muitas vezes egoístas e sem sentido. É só ver o grande mosaico com pessoas de vários países e continentes que juntas, torceram e festejaram, nesse período dos jogos, revelando a grande magia dessa mistura.   

Mesmo que a campeã França, a vice, Croácia, as terceira e quarta colocadas, Bélgica e Inglaterra, respectivamente, são todas seleções de Países europeus, a miscigenação é inevitável. Nem mesmo a hegemonia (parcial) europeia, tira a beleza do colorido das diversas bandeiras que compõe a cultura do futebol.

É certo que, num mundo tão complexo e desigual, nem tudo são flores. Mas nesses trinta dias foi possível ver e sentir que, apesar de todos os problemas que cada País possa ter, a emoção da torcida extrapola tais questões. Essa mistura nos ensina que as diferenças impostas por fronteiras ideológicas, culturais, religiosas, etc., se tornam um mero detalhe, afinal, em qualquer lugar do mundo somos seres dotados de sentimentos e emoções.

A Copa, sim é uma grande festa, onde muitos jogadores, craques consagrados, outros nem tão conhecidos, empurrados pela torcida, vão desempenhar o maior papel de suas carreiras, até mesmo da vida; defender as cores do seu País. E naquele instante, todos os holofotes do mundo se dirigirão a eles. O que pode ser mais mágico que isso? Eu não saberia dizer.

Muitas coisas, além da comemoração pela conquista do título, acontecem numa competição desse tamanho. Vejamos: A começar pela campeã, França que consagrou seu mais novo craque, Mbappé. A Croácia, tão pequena em território, se agigantou com o feito inédito, vice campeã, além de ter o melhor jogador da Copa, Modric. A Bélgica ao ganhar do jovem e aguerrido time da Inglaterra, mostrou que é possível sim comemorar o terceiro lugar, afinal é um grande feito chegar entre as quatro melhores seleções do mundo. 

Infelizmente nem todos conseguem chegar e disputar uma final. Equipes que acreditávamos que seriam protagonistas do Mundial saíram sem seu objetivo. É assim em grandes competições. Tivemos a despedida da poderosa e temida Alemanha, logo na primeira fase. A Argentina, mais uma vez, não pôde ver seu maior craque, Messi, comemorar o tão cobiçado tricampeonato. Portugal, que tinha em sua seleção o gajo Cristiano Ronaldo, detentor de vários recordes e títulos em sua carreira, se despediu, mais uma vez, sem a conquista.

E o Brasil? A seleção sempre a ser batida, viu seu maior craque cair (literalmente) por terra. Neymar que era para se consagrar como o melhor da Copa, se tornou motivo de piada. O que não condiz com a grandiosidade de uma equipe detentora de cinco títulos mundiais. Algo para esquecermos!

Esse espetáculo chamado futebol, que apesar de ter se transformado numa máquina onde tudo é business e, usado pelos governantes dos países sedes como forma de manipular e alcançar seus objetivos, ainda é capaz de mover as pessoas de diferentes culturas pela paixão! Já estou com saudades da Copa. Qatar 2022, aí vamos nós!!!