Todo dia é Réveillon! Vamos nos Permitir!

Sempre que dezembro chega ao fim, somos tomados pela euforia e alívio por mais um ciclo que se completa. Mesmo se repetindo todos os anos, a esperança do “novo tempo” se renova. Seja na simbologia do espocar dos fogos, no tradicional brinde, nas mensagens e abraços de felicitações. Então, inconscientemente, a retrospectiva chega em flashes da memória. Momento em que nos dispomos a avaliar as conquistas, perdas, alegrias, dores, risos, lágrimas, afetos, decepções; bem como os enfrentamentos, recuos, certezas e medos. Mas, dentre todos os acontecimentos, o melhor e imensurável  é a chegada das pessoas. Sim, personagens tão comuns e tão diferentes, que apesar de terem suas próprias histórias, mesmo assim, abrem um espaço para compor e enriquecer a de outros. Personagens que chegam e se estabelecem em nossas vidas. Cada um com sua singularidade, particularidade, beleza e magia. Diferenças, divergências, impressões, opiniões, gênios, imprevisibilidade, perfumes e cores, tudo que imprime sua marca. Muitos vão chegando de mansinho, alguns de supetão, mas todos com sua importância, preenchendo a cada dia um parágrafo, cada mês uma página e ao final de cada ano um capítulo impresso na história, desse livro chamado vida. Sim, esse período, pode até ser de comemoração por mais um ciclo que acaba e outro que começa. Mas a vida não é só isso. Não são só as semanas, os meses, muito menos os anos. E se quiser saber a verdade, nem a contagem do tempo. É cada dia, cada instante! Afinal cada dia tem um infinito dentro de si. Há muito mais guardado em um dia do que a efervescência apática e vazia dos posts nas redes sociais, sempre que vivemos analógicamente, abraçando, cheirando, ouvindo, sentindo outrem.   E nessa retrospectiva, mais que as efêmeras mensagens digitais, lembro dos versos da musica que diz: “...Que não há tempo/ que volte, amor/ vamos viver tudo/ que há pra viver/ vamos nos permitir”. Sim, é preciso, nesse tempo, sempre nos permitir, deixar que as melhores coisas superem aquelas que não nos agradam. Um tempo em que é possível olhar para trás e perceber: quantos dias incríveis  passaram e outros tantos iguais a esse estão por vir. Mostrando que cada dia é único ao seu modo. Assim como são as pessoas que o compõem. Eu agradeço por você se permitir a ser personagem dos meus réveillons! Feliz ano novo! ecobueno2018

 

 

Só!

                                                                                                                                

Quando só,

Tenho a brisa

Lembro:

Ela faz carinho...

ecobueno

Lembrete

Dia a Dia

Tempo: repetição, crescimento

Luz que brilha, rebrilha e anuncia

A tua presença. Desperta

Nesse e nos demais dias

Razão, inteligência, criação

Amor, alegria, dores, emoção

Ser que preenche e esvazia

Saudade que supera a nostalgia

Simples assim, completas o dia!   

                

ecobueno

HaiKai (Primavera)

                                Bela, emoldura
                                O ouro da flor do ipê
                                Primavera sua

                                ecobueno

Sinopse - No Topo do Mundo (In The Moutain)

Em sua primeira viagem ao Himalaia, Magy, após um acidente que interrompeu sua promissora carreira de bailarina, não poderia imaginar o quanto aquilo poderia mudar sua maneira de encarar a vida. Em meio ao frio e a neve, onde só o vento constante e gelado quebrava o silêncio, ela se sentia diferente. Livre! Não pelo fato de ter largado seu porto seguro, mas sim pela coragem de ir ao encontro do desconhecido.
Mas quando Magy se vê em perigo, devido a uma situação adversa, os fantasmas que sempre a atormentavam após o acidente voltam. Então ela começa a se questionar se conseguirá ter forças para sair daquela situação. Um filme emocionante e encantador sobre a vida.

“A Descoberta do Eu Interior”

História baseada em fatos reais, sobre Magy (Caterine Rayan), uma bailarina jovem e promissora, que após sair de uma apresentação, voltando para casa, sofre um acidente de carro e vê seu sonho ser interrompido por limitações motoras que prejudicam seus movimentos. Em consequência do acidente, Magy jamais voltara aos palcos, o que a deixava frustrada e infeliz. Apesar de levar uma vida “normal”, com família, emprego, noivo, seguia amargurada. Sentia que algo faltava, seus sonhos foram abruptamente interrompidos num acidente provocado por um motorista bêbado e inconsequente, que ela jamais perdoara.

Então Magy decide deixar de lado o seu “porto seguro”, e se aventurar em uma viagem para o Himalaia a fim de escalar uma de sua mais desafiadora montanha, o Monte Everest.

Com fotografia exuberante, trilha sonora de tirar o fôlego, o filme chega ao seu ápice – não por acaso foi ambientado nesse cenário – quando Magy se vê presa no alto da montanha gelada, devido a uma terrível tempestade.

As condições adversas, as dificuldades, as limitações físicas, a tormenta, a neve, o frio intenso, fazem com que ela perceba que tudo tem seu tempo e que só é possível sair dessas situações se houver determinação, disciplina, respeito e até mesmo uma dose de ousadia e improvisação. Tudo que ela aprendera nos palcos e pensava ter perdido após o acidente.

Magy, nesse ambiente hostil, que a qualquer instante pode transformá-la em mais uma trágica estatística, entende que para isso precisa deixar de lado suas limitações, os fantasmas do passado, assumir seu corpo, seus desejos, recuperar seu poder feminino e fazer renascer a mulher que jamais havia deixado de ser.

No Topo do Mundo, (In The Moutain) Indicado ao Oscar de fotografia e melhor atriz  (Caterine Rayan), nos leva a uma incrível e emocionante viagem ao interior. Impossível ficar indiferente diante da história de Magy, mas que bem poderia ser a sua!

Você já se viu em condições adversas em que foi preciso vencer suas limitações?

ecobueno