segunda-feira, 2 de maio de 2011

A Evolução

Vinte e seis de Fevereiro de 2007, o inicio das aulas, o primeiro dia das primeiras disciplinas - Letras, Pedagogia, Administração - os primeiros alunos, os primeiros professores, as primeiras palavras proferidas, a primeira lição recebida feito um novo bálsamo que escorre pela alma e alimenta o espírito da sabedoria. A sala de aula repleta. Tantas faces, muitos sonhos, diferentes histórias. Um grande mosaico de olhos, bocas, lábios, sorriso e sentidos, formando uma tela viva, emoldurada pela ânsia do aprender.

Essa miscigenação de pessoas e anseios, alinhavados com paciência, feito os retalhos que são apenas um pedacinho de tecido qualquer, mas que com capricho, atenção e sabedoria vão sendo aos poucos transformados - por mestres - em uma linda colcha de retalhos multicolorida. Um manto que cobrirá de alegria e orgulho aqueles que podem desfrutá-la.

Nos primeiros meses, tantas indefinições, o dilema das primeiras provas, o angustiante primeiro semestre - foram oito – quantos ficaram pelo caminho, afetados por diversos fatores e acontecimentos mas que ajudaram a enriquecer esse grande mosaico e ao final os “sobreviventes” conheceram a recompensa dos obstáculos superados.

Enfim, dezembro de 2010, depois de quatro anos, chegamos ao final de mais uma etapa. Demos um grande passo rumo aos nossos objetivos. Transpusemos as primeiras metas, aulas diárias, trabalhos, grupos de discussões, seminários e provas. Quantos de nós enfrentarmos inúmeras dificuldades, para chegarmos até esse ponto. Mas o horizonte ainda nos revela novas metas, obrigações e diversos acontecimentos até o cume da montanha. Vamos adiante.

Sim, tudo tem um custo. Foi preciso abdicar de tantas coisas, como passeios, amigos, festas, badalações, e a presença da família. Às vezes até superar as dores físicas, o cansaço, as noites mal dormidas entre outras. Mas se não fosse assim, o novo a cada dia, se não fossem os desafios, sonhos e projetos, teria sido mais fácil, porém seria tudo monótono.

O que se pode tirar desse tempo que juntos passamos? Lições de que a diversidade e adversidades de pensamentos, as diferenças e os anseios são a parte viva desse processo. Se antes éramos matéria bruta forjada pelas intempéries do tempo - vento, brisa e temporal - quatro anos mais tarde, depois de muita luta, em que nas mãos de verdadeiros ourives (professores) que com conhecimento e dedicação, lapidaram, deram forma, contorno, brilho, eis que hoje, nós, a matéria bruta se tornou jóia rara.

Essa é a verdadeira conquista, ter chagado ao final sabendo do próprio potencial, ter o conhecimento das rotas a serem seguidas e a maneira exata de ajustar as velas e assim tirar o máximo do vento e das marés. Aproveitar o conhecimento para a vida.

Ao longo desse tempo, foi possível perceber que essa miscigenação de cores, misturado a giz, jeito e gestos formaram um novo conceito e criaram essa nova família, professores- alunos-amigos. Nesse período de convivência em que buscávamos os mesmos objetivos, terminar o curso e nos tornarmos jóias raras – profissionais – no mercado, muitas coisas aconteceram e ficarão para sempre na memória do livro de nossas vidas.

Como não poderia deixar de ser, nesse intrincado, maravilhoso e infinito mundo do conhecimento, metafórico ou não, tantas pessoas diferentes, mas com um sonho em comum, a busca de um objetivo latente, um presente menos nebuloso e um futuro promissor. Somos todos vencedores. Parabéns Administradores!

Edson Bueno (ecobueno) – Aluno da primeira turma de ADM – FIT.

O VALOR DE CADA UM (FIT)


Cada ser é único, com seus encantos e desencantos. Por mais parecidos que possam ser, jamais haverá outro igual. São pontos luminosos que em qualquer lugar que apareça, devido a diferentes matizes de cor e intensidade, mesmo havendo um cem números de outros seres, brilhará de forma impar e será facilmente reconhecida como daquele que a carrega. Seu D.N.A!

A existência dessa inconfundível áurea, que as eleva ao patamar de pessoas admiravelmente singular, que onde quer que estejam, serão lembradas por suas características, feito uma digital.

Toda essa singularidade, quando juntas, forma um lindo mosaico de diversidade. Mesmo nos pequenos grupos que surgem aqui e acolá devido afinidades, e que algumas vezes se moldam conforme a dança das cadeiras, as diferenças são plurais. E isso ficou evidente nesse período de convivência (observação), durante os quatro anos do curso de administração.


Havia o trio composto pelas dogmáticas Adnalva, Rosicleide e Olivia, que sempre acolheram o carismático Eduardo e o espirituoso Célio. O grupo da erudita Welida, a impecável e elegante Juliana, a admirável Kátia, a notável mamãe coruja Valéria, que tinha ao redor o esforçado Celso e algumas vezes a previdente Ana Paula. Em outro grupo, além da criatividade superlativa da Thais, havia a reservada Antonia, o comedido Hildo, acompanhados da mineirice do Guido, e às vezes, quem dava o ar da graça no meso grupo, era o “mestre sala” Alexandre. O “trio maravilha” da expansiva Érica, da sorridente Janete, da doce Sandra, que traziam à luz o intempestivo Diogo e o furtivo Renato. O questionador Lucio, o entusiasta João Coutinho, a iluminada Sara, a discreta Érika, a sóbria Carla, formavam um dos grupos mais ecléticos. Sem esquecer da turma do fundão, que sempre levavam tudo na esportiva, composto pelo corintiano Rogério, o “empreendedor” Marcio, o sagaz André, a festiva Luana, a explosiva Karina, a lascívia Cristina, o didático Ivanildo e a vívida Simone.


Sem parar por aí, o mosaico vai ficando mais rico quanto maior as matizes de personalidades que o compõe. A descolada Renata, a contida Fabiana, o discreto Leandro, o complacente Adenilson, a enigmática Juscélia, a personalista Rosangela e a difusa Thatiane. Sem contar com a ambigüidade entre o paternalista Nelson e a imprevisibilidade dos juvenis Maicon, Rodrigo e Vanderlei, a placidez da Juliana Vitória e a determinação do Jarci. E os turistas “viajandões” Fabio e Alexandre Marques.


E para emoldurar esse belo mosaico, a expansiva e inquietante Denise sempre acionando os flashes, ao lado da indefectível beleza concreta da meiga e lírica Michele que dificilmente, devido a união entre a alegria e a simpatia, passam despercebidas.

E quando tudo isso é possível ser alinhavado pelo voyerismo sempre vivo de alguém que capta e transforma em palavras tais singularidades, traz à tona a beleza única que é essa diversidade. É o inusitado trem das cores!!!


Ecobueno2011