O dia estava quente, ensolarado,
céu de um azul intenso, mostrava que não poderia ser diferente em terras
brasileiras (tupiniquins). Confesso que estava apático, ainda continuo, principalmente,
depois de tantos protestos de "vai-não-vai", ter copa.
Chegou a tarde, muito agradável por
sinal e, apesar de não estar tudo cem por cento, devido alguns probleminhas, o
estádio e seu entorno precisando de acabamentos, vaias para a presidente, ou
seria “presindenta” e os incidentes (protestos), tudo seguia seu curso... #vai ter copa.
Todos reunidos, criançada no clima,
para eles é a primeira copa, e ainda no Brasil, coisa que até eu jamais
presenciara, e o show de abertura começa. Onde? Indaguei. Pois o que se viu ali, apesar do empenho dos participantes, do colorido e do esforço das redes de
TV em mostrar o grande feito e agradar seus patrocinadores, é que não havia empolgação.
Quando surgiu a “musa” da copa,
aí não me contive. O senso crítico falou mais alto, e me perguntava: quem foi que
teve essa ideia genial de colocar a Claudia Leite para cantar na abertura da copa?
Que piada de mal gosto! Sem contar o figurino, (no mínimo lúdico, pra não dizer outra coisa) parecia ter sido inspirado na galinha Pintadinha. Com tantas beldades da nossa musica, tanto na forma como no conteúdo, tinha que ser ela?
Vá lá, é uma festa da FIFA, mas
essa mistura de Jannifer Lopez, Claudia Leite e Pitt Bull, não deu liga. E aquela musica? Quase chorei.
Sem contar que a falta de sincronismo do som com a leitura labial dos cantores,
denunciava que era playback. Estava difícil. Ainda bem que terminou logo.
Ah, não poderia deixar de perguntar: Alguém viu o pontapé inicial do exoesqueleto de 33 milhões? Uma estrutura que pesa 70 quilos, que na prática não é tão
revolucionário e muito menos tão benéfico como dizem. Um legado, ou outro engodo?
Não resisti. Lembrei daquele personagem americano, "CIBORG- O Homem de 1 Milhão de Dólares". Quem lembra disso? E por anda o "Fuleco"?
Bem, o jogo ia começar. Como ninguém é de ferro, a animação voltou. Todos na expectativa, cornetas, apitos, gritos, risos e o hino
nacional. Valeu a tentativa. Jogo começa. O gol da Croácia, ops, contra. Balde
de água fria. Logo na abertura da copa perder para esse timinho? Até que, tinha
que ser ele, Neymar chuta “mascado”, e a bola mesmo fraca, caprichosamente,
bate na trave e entra. Gritos, de consolo. Pelo menos não perderíamos. Um
empate seria melhor que a derrota. Mais algo acontece; Fred cai na área. Num
lance de sorte ou estava no script? O juiz marca penalty! De novo ele, Neymar,
chuta e, quase o goleiro defende, gol. Gritos de alívio. O jogo fica perigoso.
O adversário pressiona, até que numa roubada de bola no meio de campo, outra
jogada duvidosa, Oscar arranca em direção ao gol, chuta de bico e... gol. Mais
gritos, de euforia! Não há dúvidas, Deus é brasileiro. Ufa...
Num começo de noite que coroava o
belo dia, a lua cheia e imponente, iluminava o céu, lembrando que também era
dia dos namorados. Mas em campo o que se viu foi uma festa de abertura que não
empolgou, uma seleção com a bola quase murcha e, com a colaboração do juiz,
ganhamos. O que valeu? A reunião, a empolgação dos pequenos, as boas risadas
que demos e a pipoca com gosto de quero mais. A nossa festa! Ah, e quanto foi a partida, mesmo?
Ecobueno14
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