sexta-feira, 29 de julho de 2016
quinta-feira, 28 de julho de 2016
A Força da Transformação
Tudo, o
tempo todo está em transformação:
Forjado no
calor e pressão, carbono é diamante
A garapa
da cana é a energia da combustão
O minério
de ferro tratado é aço resistente
O sol na clorofila das folhas é verde
esperança
O grão
nasce trigo, morre pão, alimenta a vida
O
vermelho vivo nas veias é vitalidade, pujança
O néctar
das flores é mel, no voo da abelha
E o
brilho no seu olhar, da alma, é a centelha!
ecobueno
terça-feira, 5 de julho de 2016
Convite que Cativa (Florada Ipê Rosa)
A
florada dos ipês-rosa que imponentemente enfeitam os canteiros centrais da Avenida
dos Bandeirantes, destoando de uma cidade cinza como São Paulo, denuncia a
estação. Se não fosse por esse “detalhe”, os ipês; seria impossível afirmar que
estamos no inverno.
No
primeiro sábado de julho, o relógio marcando o início de uma tarde ensolarada, ajudava
a criar a expectativa de um novo-velho-encontro. Sim, ao mesmo tempo em que os
pensamentos traziam a reprise de um filme antigo, pulsava a sensação de novidade.
Quando
recebi o surpreendente convite para um café (chá) da tarde onde há alguns anos atrás
recorria à terapia para aplacar minhas angustias, dores e desilusões, de certa
forma, ainda as tenho, afinal sou o mesmo, no entanto, feito a florado dos
ipês, estou e um novo momento, senti algo que há muito havia esquecido, a
sensação do quanto é bom ser lembrado.
Ao
chegar me deparei com mudanças notórias no espaço, nas cores, nas formas, na
disposição do jardim e arranjo da mobília. Apesar do grande hiato causado pelo
tempo, a receptividade, o cuidado, o carinho, o aconchego de um abraço
verdadeiro e a essência humana da Terezinha, continuavam, porém não eram os
mesmos, e sim aprimorados. Senti-me como se não tivesse passado tanto tempo.
Foram
horas aprazíveis, alegres, descontraídas, onde o que mais impressionava era a
leveza como surgiam os temas, que se emendavam e iam num crescente, ignorando o
relógio. Tudo envolvido por um perfume que tomava o ambiente e denunciava o
bolo que ainda maturava no forno. E aquele aroma delicioso logo seria
confirmado na degustação das generosas e saborosas fatias.
Aquele
momento não era feito o moto-contínuo de um sábado, dentro de um determinado
mês que se juntam para compor mais um ano. A recepção, o ambiente, a atmosfera,
a representatividade daquele momento, compunham um capítulo importante de minha
breve existência. Assim, como os ipês-rosa que nos canteiros centrais da
avenida, repetem suas floradas todo ano e ainda assim se esmeram em exuberância,
o momento era de um significado sem igual.
Como
o relógio não para, é chegado à hora das despedidas e fazer o caminho de volta.
Agora com a diferença, era observado pelos ipês, e a mudança em meu estado de
espírito só confirmava o que antes imaginara: Era tudo novo de novo!
Ecobueno16
sexta-feira, 1 de julho de 2016
Hai Kai - ecobueno (ebook)
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